sexta-feira, 31 de outubro de 2008

A Droga Raia é legal.

Gostaria de deixar bem claro aqui que nem só de reclamações vive o "Pé no SAC". Acho que quando uma empresa te atende prontamente e te trata bem ela merece um post simpático, cheio de elogios.

Ontem fiz compras na DrogaRaia.com através do site DOTZ para pontuar e trocar por presentinhos posteriormente. Foi uma compra acima de R$100,00 por isso ganhei bônus, além de, por ser a primeira compra,  mais bônus. Além disso, essa semana está rolando uma promoção de DOTZ em dobro. Resultado: mais pontos ainda. Fantástico, fiquei feliz a beça. Maaaaaaas, na hora de finalizar a compra e da confirmação dos meus dados para o crédito da pontuação DOTZ, os pontos não foram creditados - tudo isso porque não há um padrão para essa confirmação de site parceiro para site pareciro. Hora é pop, hora é header na página. 

Fiquei arrasada.

Como não deixo nada quieto, falei com um atendente pelo chat do DOTZ e ele disse que só poderia resolver meu problema daqui a uns 30 dias (período para crédito da pontuação). Mandei também um e-mail para Droga Raia contando a minha tristeza.

Hoje de manhã uma mocinha muito simpática da Droga Raia ligou dizendo que tinha ficado muito comovida com a minha história e que, por isso creditaram minha MEGA pontuação de DOTZ. YEEES!!!! Obrigada.

Só fiz isso porque achei sacanagem o padrão de confirmação de dados ser diferente de um site pra outro. Tipo, me enganaram! Pegadinha do Gugu!

Fica a dica: Dealers do DOTZ: padronizem a confirmação dos dados para pontuar.

terça-feira, 28 de outubro de 2008

Nota Fical Paulista????

Eu não sei quanto a vocês, mas eu realmente não agüento mais responder a essa pergunta.

Até pensei em fazer uma camiseta com os dizeres: “Eu não quero CPF na nota”.

Essa pergunta conquistou o ódio de milhares de consumidores.

A única coisa parecida com isso é a pergunta do Pão de Açúcar sobre o cartão Mais: “A senhora possui cartão Mais?”.

A grande vantagem que o Pão de Açúcar leva é que você vai ao supermercado algumas vezes ao mês. Isso quando vai ao Pão de Açúcar e não a qualquer outro. A desvantagem é que os brindes do cartão Mais não são nada “de MAIS”.

A causa da nota paulista é boa, visto que o benefício é diretamente revertido em desconto no IPVA sem nenhuma burocracia, a não ser um cadastro prévio.

Porém, quem quer esse benefício, FEZ o seu cadastro e está interessado na pergunta.

Ora, se a pessoa está interessada, por que não deixam para que a mesma PEÇA a tal nota paulista???

O problema da pergunta da nota é que 100% dos estabelecimentos que você freqüenta, fazem essa pergunta.

Imagine que nós passamos por 3 ou 4 estabelecimentos por dia. Concordo que você só ouve a tal pergunta quando compra algo. Mas enche o “sac” assim mesmo.

Imagine agora quantas vezes o caixa de um restaurante ou padaria faz essa pergunta. Isso, sim, é a morte. Eles já devem ter feito essa pergunta mais do que respondido o próprio nome.

Talvez seja o mesmo caso do motoboy: que ouve mais a própria buzina do que nós ouvimos a buzina de vários motoboys. A diferença é que eu NÃO sou solidária a eles.


Ah! Não quero CPF na nota.


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Desabafo de Ana Maria Bargieri



The Platinum Queen

Eu trabalho com propaganda há vinte anos, de forma que conheço bastante bem todos os truques e artimanhas – os sórdidos, inclusive – de persuasão de pobres consumidores vulneráveis. Por conhecê-los, sou o que se pode chamar de “consumidor de difícil convencimento”, ou seja, é muito raro cair em conversas de telemarketing, malas diretas, cartas de todos os tipos e até em abordagens pessoais.

Mas de vez em quando acontece. Ontem mesmo, talvez por uma estranha conjunção de fatores cósmicos e energéticos, fiquei especialmente sensibilizada ao ler um convite que chegou pelo correio.

Papel branco como a neve de excelente qualidade, letras prateadas; foscas, para não ficar over. Na capa, “Um convite à evolução”. Deve ser coisa de carro, pensei. Por algum erro obscuro de cruzamento de dados, algum maluco deve achar que eu tenho grana para comprar o novo Volvo XPTO 7.2, 76 válvulas, por 36 suaves prestações de US$ 8.000,00, sem juros. Mas não era de carro.

No miolo, um texto de seis parágrafos muito bem escritos, dizendo coisas como nós sabemos que você é uma mulher sofisticada e de bom gosto, que sabe apreciar os prazeres da vida. Do lado de cá do papel, estufei o peito. A carta seguia: ... e por ser tão especial e exigente, você merece ser tratada de forma altamente personalizada, com o que há de mais completo e exclusivo, acessível apenas a um seletíssimo grupo de associados. “Ohmigod”, pensei. Finalmente, alguém que reconhece minha beleza interior.

... é por isso que, dentre outros privilégios, você passará a contar com uma agência de viagens exclusiva, que cuidará de todos os detalhes da sua próxima viagem e ainda reservará agradáveis surpresas e promoções especiais no decorrer do seu roteiro. Oba, mimos! Eu adoro ser mimada!

E você ainda contará com todo o conforto de freqüentar salas VIP nos principais aeroportos do mundo, com acesso à internet, conexão para laptop, telefone, nativos exóticos fazendo massagem relaxante, jornais e revistas do mundo todo, champanhe Cristal e coffee break. Lá, você, Deusa loira, alta, magra e peituda, terá a companhia de outros associados, igualmente lindos, cheirosos, poderosos e purpurinados, para desfrutar com o máximo conforto do que a vida tem de melhor... Tá bom, essa última parte, eu inventei. Mas o tom era muito próximo disso.

O fato é que lá estava eu, me sentindo a Rainha da Cocada Super Hiper Mega Master Blaster Ultra Power Platinum Lantejoulator Plus dos cartões de crédito. A mais exclusiva das exclusivas. A mais poderosa das poderosas.

... para transformar seu dia-a-dia com esses inigualáveis benefícios, basta solicitar The Super Hiper Mega Master Blaster Ultra Power Platinum Lantejoulator Plus Card, por três parcelas de R$ 290,00. E você ainda tem o direito a cinco cartões adicionais com anuidade gratuita...

Peraê, peraê, peraê! Comassim, “três parcelas de R$ 390,00”??? Novecentos paus por um cartão de crédito? Com direito a cinco adicionais grátis para gastar o que eu estou longe de ter, sem limites, pelo resto da vida? Com cinco neguinhos "grátis" torrando dinheiro no meu cartão??? De novecentos paus???

Ora, vão pentear macaco, sim?

Eu posso ser perdulária, posso ser vaidosa, posso ser até loira, mas burra, eu não sou. Acho...

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Telefúria ativa


Sei que é redundância. Pleonasmo até. Mas eu odeio, com todas as minhas forças, telemarketing ativo.


Sei perfeitamente bem que é um dos setores que mais cresce no país e que seu índice de contratação de profissionais tem superado de maneira impressionante o de setores com metalurgia e siderurgia, por exemplo.

O problema é o treinamento pífio e a total "falta de senso de noção" da coisa, como um todo. Eu explico:

Digamos que você, legítimo representante da classe média na dura luta pela sobrevivência, tenha um ou dois cartões de crédito (porque essa crença de que cartão de crédito é símbolo de status, é coisa de pobre! Rico que é rico, não usa cartão. Usa dinheiro. Em espécie e na cueca, para não pagar imposto). Pois bem. Quem já teve cartão na vida, sabe que para obter um é preciso informar detalhes que vão desde o signo ascendente à data da última menstruação, passando por dados bancários, endereços, telefones, CPF... O que a gente não sabe (ou não se dá conta), é que os cartões (e as editoras e as companhias de telefonia celular) vendem o cadastro dos clientes para outras instituições, separando-os por perfil ultrassegmentado: só mulheres, classe A/B, 25 a 35 anos, sem filhos, atuando na área de saúde e por aí vai.

Aí, lá está você, tranqüilo e poderoso, guiando seu carro (ou tomando banho, ou dormindo, ou almoçando, ou o que for) e toca o celular. Você, esperto que é, olha o número e não reconhece. Será algum conhecido ligando de um telefone não registrado na sua agenda? Vejamos...

_ Alô?
_ Dona Ana?
_ Pois não.
_ Oi, aqui é a Donatela Souza (siiiim. As atendentes de telemarketing sempre usam pseudônimos inspirados nas últimas novelas globais. Já me ligaram Jades, Marias de Fátima, Giulianas, Sóis...)
_ Quem?
_ Sou da American Express e...
_ Donatela, você vai tentar me vender alguma coisa, não é?
_ Er... bem, na verdade eu queria saber se a senhora se preocupa com a segurança da sua família.
_ Ei, Donatela, vamos economizar o seu tempo e o meu? Não há a menor possibilidade de eu comprar nada, por mais tentadora que seja a sua oferta.
_ Mas e se a senhora receber...
_ Donatela, nem de graça, tá? Tchau.

Tá bom, tá bom, sei que não soa muito educado, mas duvido que algum ser humano normal consiga ser quando recebe oito ou dez ligações dessas POR DIA!

Meu ex-marido, que tem uma paciência de monge tibetano, tinha a capacidade de passar hooooras ao telefone com um atendente de telemarketing, embora soubesse, desde o primeiro "alô" que não iria comprar o seguro, ou o plano de capitalização, ou a faca Ginzo, ou o bote inflável, ou o que quer que fosse. Só de ouvi-lo falando pacificamente, minuto após minuto, eu tinha vontade de arrancar o fone da mão dele e arremessá-lo contra a parede (o fone. Não o ex-marido. Bem, às vezes tinha vontade de arremessar o ex-marido também, mas isso é outra história.).

Outro dia, determinada a agir como o adulto racional e ponderado que às vezes eu acho que devia ser, peguei o telefone, liguei para os meus cartões e para o meu banco e pedi gentilmente que, por favor, removessem meus números dos cadastros de telemarketing ativo.

_ Mas quem cuida disso é outro departamento, senhora.
_ Então, por favor transfira minha ligação para o outro departamento, "Lívia".
_ Um momentinho que eu vou estar verificando.
_ ...
_ É que é um departamento terceirizado, senhora. Não fica no mesmo local...
_ E você não pode me transferir?
_ Infelizmente eu não vou estar podendo, não.
_ A minha ficha está em tela?
_ Sim, senhora.
_ E você não poderia, por gentileza, colocar um xis, um delete ou uma caveirinha ou um ícone de bomba ao lado do meu nome, indicando que eu NÃO DESEJO que os meus telefones sejam divulgados para ações de telemarketing?
_ Infelizmente, não, senhora.
_ Quer dizer que quando eu opto por um cartão de crédito, sou obrigada a aceitar, necessariamente, que os meus dados sejam divulgados para ações de telemarketing ativo?
_ ...
_ Lívia, esta ligação está sendo gravada?
_ Sim, senhora.
_ E não lhe parece justo que os associados do cartão tenham direito A UM MÍNIMO DE PRIVACIDADE, CARAMBA?
_ ...
_ Lívia, você ainda está aí?
_ Sim, senhora. Há mais alguma coisa em que eu possa estar ajudando, senhora?
_ Não. Muito obrigada. Você já ajudou pra burro!
(Quase escuto a criatura suspirando de alívio do outro lado da linha).
_ A Operadora de Cartão agradece a sua chamada. Esteja tendo uma boa tarde.

Desligo o telefone com ódio. Ele toca quase imediatamente.
_ Alô?
_ Por favor, eu queria falar com a Dona Ana...
(Calafrio.)
_ É ela.
_ Dona Ana. Aqui é "Heitor" Pacheco, da Editora Abril e eu tenho...
_ Heitor, você não se enxerga?! Me deixa em paz, meleca!
E bato o telefone, espumando de fúria, pela quinta vez naquele dia. Do outro lado da linha, o Heitor possivelmente meneia a cabeça, consternado.
_ Mulher louca... estressada. Eu, hein?

sexta-feira, 24 de outubro de 2008

CLARO que não.

Uns 3 anos atrás, a CLARO (telefonia celular) teve um problema no seu sistema e passou o primeiro semestre inteiro sem mandar conta para alguns dos seus clientes. Quando chegou o segundo semestre, passei a receber duas contas de celular por mês. Tentei me organizar da melhor maneira possível para não deixar passar nenhuma conta.

Até aí, tudo bem, ninguém me perguntou se eu concordava com essa situação, mas fazer o quê? Só que no mês de novembro, minha linha foi cortada. Sem aviso, sem cerimônia. Simplesmente desativada. Não recebia e nem fazia ligações do meu celular. Liguei para a Claro para saber o que tinha acontecido e a atendente me informou que eu não havia pago uma conta no valor de R$ 100,00 e por isso tinham cortado a minha linha. Pelo que eu me lembre, organizada e virginiana que sou, não deixei de pagar nenhuma conta, mas era eu contra o SISTEMA da Claro que acusava a minha falta. Sim, aquele mesmo sistema que ficou seis meses sem me enviar as cobranças. Assim, se eu não quitasse minha dívida, a linha continuaria cortada. Se quitasse, reativariam meu celular em cerca de 48 horas.

Lembro-me que meu celular não voltou a funcionar no tempo estimado pela atendente e que, depois que foi ativado, foi cortado novamente. Fiquei tão nervosa que decidi que iria até o inferno se fosse preciso para descobrir o e-mail da diretoria e da presidência da CLARO. Busquei e achei.

Segue abaixo o e-mail que mandei para 17 pessoas da CLARO, das hierarquias descritas acima:

Amigo presidente,

Acho que seus funcionários estão brincando com suas ordens. Ou simplesmente não o respeitam mesmo.

Semana passada mandei um e-mail com todo o histórico de meus problemas com a Claro, levantando a hipótese de uma barreira de incompetência estar cercando o senhor.

Hoje, comprovada a minha teoria, venho novamente alertar o senhor sobre as dificuldades que seus clientes têm em lidar com a Claro, e a maneira relapsa como somos tratados.

Depois do primeiro e-mail, fui procurado por funcionários aparentemente interessados em resolver a minha situação, que se arrasta por meses.

Nessas ligações, algo incrível aconteceu: eles tinham juntado o meu histórico de reclamações (coisa que em nenhum momento nesse tempo todo foi possível), e solucionado a questão. Pareciam até saber do que estavam falando. Assim, meu celular foi religado, como deveria estar já há muito tempo.

Para minha surpresa, um dia depois, ele foi desligado novamente.

Liguei para a Claro e, claro, não sabiam o motivo disso ter acontecido. Tive que voltar à velha rotina de horas no telefone, de pessoa em pessoa, repetindo cadastros e as mesmas
informações (o senhor sabia que seu call center não se comunica?).

O que aconteceu? A promessa de mais dois dias para ligar a linha.

O que o senhor faria? Por favor, me responda.

Obrigada.

B.P.

FINAL DA HISTÓRIA

Depois de 3 horas do envio do e-mail, uma moça do Marketing da CLARO entrou em contato comigo, dizendo que meu e-mail caiu nas mãos certas e que pedia desculpas. Além disso, me ofereceu uma porção de brindes.

Não aceitei. Nem os brindes e nem as desculpas.

quinta-feira, 23 de outubro de 2008

Limite de espera em call center será de 1 minuto

O ministro da Justiça, Tarso Genro assinou, no dia 14 de outubro, portaria regulamentando pontos do decreto presidencial que estabelece regras para funcionamento das empresas de serviço de atendimento ao consumidor (SAC), também conhecidos como call centers. A portaria fixa 60 segundos como o tempo máximo para que a ligação de um consumidor seja direcionada para um atendente, quando essa opção for selecionada pelo usuário.


O ministro afirmou que essa medida é um "grande avanço na busca de respeito pelos consumidores". Genro afirmou que os órgãos de defesa do consumidor estão preparados para fiscalizar e punir, quando necessário, as empresas que desrespeitarem as novas regras de funcionamento dos call centers que entram em vigor a partir de 1º de dezembro. "As punições são duras e serão rápidas, respeitando todos os prazos para defesas. Os Procons e o próprio Ministério da Justiça poderão receber as denúncias dos consumidores", disse o ministro.


De acordo com a secretária de Direito Econômico (SDE), Mariana Tavares de Araújo, a portaria fixa o teto de 60 segundos como prazo máximo geral para os setores regulados que são afetados pelo decreto (como telefonia, aviação civil, transportes terrestres e energia elétrica). A única exceção são os serviços financeiros que incluem serviços bancários em geral e cartões de crédito. Nessa área, o limite de tempo para espera do consumidor ao telefone é 45 segundos, mas nas segundas-feiras, dias que antecedem e sucedem feriados e no quinto dia útil de cada mês, o prazo máximo pode chegar a 90 segundos. Nesses dias, tradicionalmente, há um grande número de acesso dos clientes bancários.


Mariana Tavares esclareceu ainda que, em momentos de "problemas sistêmicos", como a queda de energia elétrica em uma cidade ou bairro, o limite de espera do consumidor num call center do serviço de energia não existirá.


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Fonte:
Estadao.com.br

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Gênio!!! Quem não for atendido em 1 minuto escreve aqui para o "Pé no SAC".

Obrigada por aguardar. Desculpe a demora.

Depois de bons 20 dias aguardando uma tal visita técnica para averiguar a repentina perda de sinal, eu perdi foi a paciência. Liguei e cancelei a TVA. Na mesma ligação e tomada pela mesma raiva figadal, cancelei o AJATO. Claro que nada disso foi simples assim.


Fiquei aproximadamente 50 minutos ao telefone, sob os olhares, ora de validação, ora de reprovação, dos meus coleguinhas de trabalho. Alguém cancelando um serviço sempre chama atenção de curiosos. A atendente informou que eu deveria pagar um valor devido, o qual nem questionei muito, visto que esse prejuízo valeria a minha liberdade. Digo liberdade sem nenhum exagero, porque me sinto refém dessas prestadoras. O DOC foi feito imediatamente.


Depois de reforçar que estava cancelando o serviço, fiz questão de garantir que eu não teria mais nenhum débito com a empresa. A atendente me deu a PALAVRA dela, como ela mesma disse.


Quando desliguei a ligação, estava realmente feliz!!! Como os valores estão distorcidos. Geralmente, as pessoas ficam felizes quando adquirem algo. E eu estava feliz por cancelar. De qualquer forma, era um sentimento genuíno.

No dia seguinte, um atendente do AJATO entra em contato comigo perguntando se eu não queria permanecer com a internet e cancelar apenas a TV por assinatura. Respondi que ele pouparia o meu tempo se aceitasse que eu não queria mais vínculo algum com a TVA. Ele prontamente entendeu o recado e desistiu. Apenas agendou a retirada do modem para 31/10 e eu novamente reforcei que não aceitaria cobrança até essa data.


Hoje, dia 22/10, recebi pela porta do meu apartamento, uma carta da TVA. Tomei coragem e abri. Estava lá o que eu não queria ver. Uma cobrança.


Cheguei nao trabalho e liguei para a TVA, que após 16 tentativas, me atendeu. Janete estava na linha. Segundo a própria, para me ajudar. Só que todo mundo sabe que texto decorado de atendente de telemarketing não tem “intenção ativa nenhuma – a não ser quando é pra vender.

É exatamente como o uso deliberado do “Eu te amo”.


Neste exato momento, estou na linha com a TVA tentando entender o motivo pelo qual eles me enviaram uma cobrança sendo que eu CAN-CE-LEI a conta no dia 30/09. Claro que a Janete não conseguiu me fazer acreditar que essa cobrança era indevida e que o TÉCNICO que retirasse o meu modem da TVA faria o cancelamento.


Como eu iria acreditar numa coisa dessas? Novamente, a Janete meu deu a PA-LA-VRA dela. Será que as pessoas sabem o que isso significa para o povo árabe, do qual eu faço parte???


Pedi para falar com o supervisor e depois de 20 minutos, durante os quais ela tentava me convencer de que o supervisor não estava, ele veio. “Supervisor Carlos?????”. Eles atendem assim mesmo. Carlos falou comigo e me deu sua PALAVRA – de novo – de que a situação da cobrança indevida seria resolvida ainda hoje, até as 15h.


Eu, que já tinha perdido a paciência nos primeiros 3 minutos de conversa com a Janete, falei que não acreditava na palavra dele. Acreditem: ele ficou ofendido. Eu disse que acreditava na palavra dele como pessoa física, mas enquanto representante da TVA naquele momento, eu não acreditava.


Então, exigi que ele me copiasse no e-mail em que solicitaria o estorno da cobrança.


Por fim, dei a minha PALAVRA que aguardaria até às 15h. Senão, PROCON na veia.


Obrigada por aguardar. Desculpe a demora.

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SAC da TVA: 3038-5500


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Enviado por Ana Maria Bargieri.

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

Dica de leitura:



"Ticketmaster is evil and must die."


Pêlos por que tê-los?

Foi então que eu decidi nunca mais ser obrigada a encarar o mau humor da recepcionista da Ludepila, instituto de depilação, aqui, na Vila Madalena – mal sabe Dona Ludepila que suas funcionárias querem acabar com seu negócio – e resolvi comprar minha própria fabriquinha de depilação portátil: um depilador elétrico bivolt com dois tipos de aplicação (ou tortura, como quiser) da Britânia. Comprei pelo site das Lojas Americanas, que apresentava os melhores preços e condições de garantia e entrega. Uma ótima compra. O produto chegou depois de dois dias em minha casa. Fantástico.

Fiz o primeiro uso do produto e incrível... Pêlos arrancados pela raiz voando pelo meu banheiro. Adorei. No dia seguinte fui continuar o servicinho quando... ôôu... o aparelho não ligava mais. A primeira coisa que me passou pela cabeça foi: ah, não. Lá vou eu enfrentar o SAC das Americanas.com.

Ok. Calmamente, no mesmo exato momento em que se deu o xabú, peguei meu laptop e me pus a procurar a área de devolução no site. O processo parecia bem fácil, número do pedido ou CPF, descrição do problema, código do produto. Ótimo, tinha todos os dados em mãos. Preenchi tudo e cliquei em “Enviar” e Loooooooooooading... Loooooooooooading... Loooooooooooading... Foi isso. Uma hora e nada acontecia. A página ficou carregando para todo o sempre e minha solicitação não foi processada. Resolvi usar o telefone, mas logo que eu digitava o número do pedido, a ligação caía.

Como minha paciência com SACs já se esgotou há muito tempo, a coitada das Lojas Americanas não teve chance comigo. Entrei no Google e, numa pesquisa rápida, encontrei e-mail de Gerentes de Investimentos e Ombudsman da empresa. Não pensei duas vezes e mandei uma redação mal educada para eles:

Minha primeira e frustrante experiência com a americanas.com”, era o título.


Resultado

No dia seguinte, a Ouvidoria das Lojas Americanas entrou em contato comigo e, no mesmo instante, enviaram um novo aparelho à minha casa.

O aparelho novo chegou, minhas pernas estão devidamente depiladas, graças às Americanaspontocom e o aparelho velho continua lá, esperando para ser retirado – com o tempo, talvez eu o desmonte e faça um robozinho.


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SAC Lojas Americanas:

4003-4848


Ombudsman:

ombudsman@americanas.com


terça-feira, 21 de outubro de 2008

Não enche meu SAC – Picles Hemmer, a precaução

De um amigo de um amigo meu que não sou eu:

“Cara, chego em casa morto de fome, vou fazer um rango rápido. O que penso? Vou comer um picles até que o Miojo fique OK. Pego o primeiro, blz, delícia, azedinho como sempre. Pego o segundo e quando vou fatiar, PÃ! Tela azul na hora. TINHA UM VERME do cabo ao rabo do pepino! Fiquei puto e peguei o vidro da conserva pra chutar o SAC_ da HEMMER. Enquanto leio o número do telefone e disco, leio ao lado uma mensagem do tipo ‘Em caso de broca [leia-se verme], favor descartar. Produto orgânico’”.


Oi?! Vai ser orgânico assim no Sítio do Pica-SAC Amarelo! Tinha um VERME passível de ser comido lá! O que fazer? O cidadão não ligou pra Hemmer e ficou remoendo em casa, afinal de contas, a marca tinha se precavido. Portanto, caro leitor, se a Hemmer não instalar Raio-X nas fábricas, o conselho é:
antes de comer, fatie. Do contrário, além de um gostinho azedo, você poderá sentir o amargo gosto do descuido alheio, ou sei lá... o gosto que tiver uma broca fossilizada em conserva.


Site Hemmer
(se vc não morrer por causa do verme, vai no mínimo ter um derrame por causa da música do site)


Enviado por André Bandim.



Time for Fun e Ticketmaster: preços abusivos e taxa de INCONVENIÊNCIA.

O Show

Eu adoro música. Sempre adorei. Passo o dia inteiro plugada nos meus fones e quando não estou ouvindo nada, me sinto meio vazia. Assim, quando descobri que uma das minhas bandas preferidas vinham tocar no Brasil, tatuei na testa a data do início da venda dos ingressos para não correr riscos.



O Drama


No dia 18 de agosto, por volta das 13h00, saí do trabalho de sirene na capota para comprar na bilheteria da FNAC Pinheiros dois ingressos para o show do Stone Temple Pilots, que aconteceria no dia 14 de outubro, semana passada. Segundo informação no site ticketmaster.com.br, era o primeiro dia de venda dos ingressos.

Vinte minutos depois, minhas irmãs tentaram comprar os mesmos ingressos na FNAC do Shopping Morumbi e não conseguiram. A atendente de lá informou que os ingressos não estavam à venda. Imediatamente, elas telefonaram pra mim e eu confirmei minha compra. Ficamos numa discussão louca para descobrir o que estava errado.

Foi quando descobri que a venda dos ingressos havia sido suspensa 30 minutos após o início da venda.


A Comédia

Guardei meus ingressos na esperança do evento acontecer. Nesse meio tempo, enviei diversos e-mails à Ticketmaster e ao Credicard Hall para saber o que estava acontecendo, se haveria o show ou se o dinheiro dos meus ingressos seria devolvido. Acho que enviei um total de 30 e-mails através do Fale Conosco de ambos os sites, mas adivinha quantas vezes me responderam??? ZERO vezes. Além das tentativas frustradas de telefonar para os números do site - foram quase 3 horas ao telefone sem ser atendida.

Cansei de esperar por uma satisfação e no dia 23 de setembro fui à FNAC Pinheiros devolver os ingressos. Deixei lá os dois ingressos e o comprovante de pagamento do meu cartão American Express. Em troca, recebi uma declaração de estorno do valor dos tickets em meu cartão de crédito, com os logotipos da Ticketmaster e da Time for Fun (MEEEEDO), assinada pela vendedora da FNAC. O estorno deveria acontecer em, no máximo, dez dias úteis, a contar da data da devolução dos ingressos. Além disso, a vendedora da bilheteria da FNAC me disse que a Ticketmaster entraria em contato comigo. Aconteceu? Alguém palpita? Alguém? Não. Não aconteceu.

Os dez dias se passaram e não recebi telefonema algum e muito menos estorno no meu cartão de crédito. Liguei infinitas vezes na Ticketmaster e ninguém me atendeu.

É muito engraçado como as coisas funcionam no mundo do entretenimento. Você vai até a bilheteria, compra o ingresso por um preço abusivo, paga taxa de conveniência. Aliás, TAXA DE CONVENIÊNCIA?!?!?! Conveniência de quem mesmo? Aí cancelam o evento e VOCÊ tem que pegar o seu carro, ir DE NOVO até a bilheteria, pagar estacionamento DE NOVO e esperar um mês para receber seu dinheiro de volta, sem que te liguem, respondam seus e-mails ou dêem uma satisfação?

Taxa de conveniência pra quê, se o que tive até agora foram só INCONVENIÊNCIAS? O show foi cancelado e a culpa não é minha. Quero meu dinheiro de volta, do mesmo jeito que a Ticketmaster recebeu o dela quando eu fiz a compra.


Eu me considero uma pessoa pacata e civilizada. Reciclo meu lixo e pago meus impostos, mas a cada dia me convenço mais de que as coisas só funcionam quando a gente mete o pé no SAC de alguém. Ok. Hora de apelar para o plano B.


O Plano B


Mandei um e-mail para o SAC da FNAC, com cópia para o SAC do Credicard Hall e para o jornal O Estado de São Paulo.


Ao mesmo tempo, apelei para um funcionário da FNAC que, compadecido com o meu drama (provavelmente, ele vive de salário que nem eu e sabe que dinheiro não dá em árvore. O nosso, pelo menos, não dá), prometeu me ajudar, dizendo que tinha mais facilidade de entrar em contato com a TICKETBASTARD.



O desfecho surpreendente


Ah, nada como ter aliados com poder. Coincidentemente, uma semana depois do meu e-mail com cópia para o Estadão, recebi um e-mail da Ticketmaster (também com cópia para o Estadão, naturalmente), dizendo que "prima pela qualidade dos" bla bla bla... "é uma empresa amplamente" bla bla e, com relação à minha mensagem, "o estorno foi solicitado à administradora do cartão e estará disponível em sua próxima fatura." Concluem dizendo que "a mensagem foi encaminhada à área bla para melhorar sempre mais bla bla bla"...


Ontem liguei para o meu cartão de crédito e o estorno foi efetuado. Devo dar graças a Deus?Devo levantar do milho no qual me mantive ajoelhada no último mês? Devo mandar flores pro moço atencioso da FNAC? Devo dizer que o Estadão é o máximo? Devo abrir um blog de protesto?


Para quem tem problemas como o meu - e todo mundo sempre tem, em um momento ou outro - só um conselho: insista, persista, não desista e, sempre que se fizer necessário, meta o pé no SAC sem dó. A gente ajuda você a fazer barulho.


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Bilheteria da FNAC:

3579-2020


SAC da Ticketmaster:

2846-6000 (o telefone que ninguém atende)


E-mail do Estadão:

consumidor.estado@grupoestado.com.br